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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

DEIXE DEUS SER DEUS, SEJA APENAS VOCE!



DEIXE DEUS SER DEUS, SEJA APENAS VOCE!

Suaves crianças quando da criação dos mundos já haviam sido traçadas com sabedoria Infinita todas as leis que os regeriam pelos tempos infindos. Leis imutáveis para fazer com que os seres que o habitam possam ser mutáveis de acordo com seu arbítrio.

Há uma questão ainda não entendida na esfera humana: Deus-Pai-Criador È!

 Isso por si só já diz muito. Ele é a Fonte e cada uma de suas criaturas é exatamente o que precisa ser em seu grau  evolutivo; um ainda é semente, outro já arvore frondosa; porém tanto a semente como a árvore são a mesma essência e igualmente regidas pelas mesmas leis.

Quando se olharem como essência Divina, restabelecerão o controle sobre suas vidas e espíritos. Parem de brincar de Deuses por um tempo (muitos têm pregado: somos deuses, mas não é bem assim, somos deuses por sermos filhos de Deus, mas todos estamos muito longe de ter a sabedoria e o Amor necessários para se permitir deificar ou deificar-se); Se permitam serem apenas experimentos espirituais de suas próprias vivências atuais ou passadas. Vocês são resultado do que foram outrora e serão em futuro próximo em outra dimensão o resultado do que se permitem serem hoje. Já é hora de perceberem que deificar pessoas ( quando não a si mesmos) é um descaminho e uma pedra de tropeço, pois estão esquecendo que são frutos da mesma arvore. O fruto que alimenta não tem mais valor que a semente que ainda reluta em brotar.

Quando vocês deificam-se  estão projetando no outro o desejo de que sejam iguais a você e necessitam que o outro corresponda àquilo que vocês pensam que seja o melhor ou o mais correto. Pode uma retina ser idêntica a outra? Têm as mãos o mesmo tamanho, força e destreza? São todos os fios de cabelo idênticos em textura e comprimento? Ainda que façam parte do mesmo corpo jamais serão idênticos. Assim as pessoas que convivem, conviveram ou conviverão com vocês. Podem moldar-se às suas vontades, mas jamais serão idênticos a vocês; isso  porque têm o próprio contrato de alma e um aprendizado único que só a este cabe viver.

Não brinquem de ser Deus. Deixem Deus ser Deus em sua magnitude e sabedoria. Ele ama a cada um de seus filhos em todos os mundos da forma exata como são e querem ser. O quanto de sabedoria pode ter  um humano a ponto de querer reformar o outro, quando não aprenderam ainda a reformar-se? Se há dor, se há problemas, se está encarnado e não usufrui ainda da transmutação a ponto de estar nas dimensões superiores, então não são deuses, são apenas a semente de Deus, a essência Divina se manifestando em aprendizado e elevação.

Assim como não devem se pensar deuses, também não devem deificar os outros. Aquele que sabe ( hipotéticamente) mais que o outro, é tão aprendiz quanto o que (hipotéticamente) nada sabe.

Não esperem que aquele que aparentemente sabe mais realmente saiba, não rendam graças ou consagrem  um humano por conhecimentos que ele pensa serem o correto. Seu contrato de alma é seu, o experimento de espirito é seu.

Maldito o homem que confia no homem – Isso quer dizer: pobre daquele que desprezando o próprio conhecimento, o próprio caminho evolutivo deposita no outro ou em si mesmo a condição de ser deus.

O Mestre Jesus deixou o ensinamento: entregue seu caminho ao Senhor e Ele tudo fará. Isso quer dizer que somente Deus – o criador dos mundos- pode reger todas as coisas.

Então não caberá jamais a um humano dominar ou reger outro humano, não caberá jamais a um humano sobrepor-se ou impor-se a outro ser humano, porque: há conhecimento e conhecimento, sabedoria e sabedoria, entendimento e entendimento. E, se, a cada um segundo suas obras, deificar-se ou deificar o outro é sinônimo de desconstruir Aquele que a tudo criou.

 Pensem nisso! Permitam-se e permitam ao outro a mutação necessária, cada um a seu tempo. Talvez o conhecimento adquirido até agora, no futuro próximo se mostre tão obsoleto quanto a ignorância que pensamos ver  agora naquilo que nos cerca.

Suaves crianças, imutáveis somente as leis Divinas, tudo o mais( no que toca ao ser humano) precisa de forma urgente e peremptória de reconstrução. Pensem nisso e priorizem a própria reforma. A reforma alheia cabe a cada um no seu tempo e do seu jeito.
Seu irmão no trabalho de reconstrução humana,
Hanrei Won.
14-10-11

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ASSUMAM O RISCO DA AUTENTICIDADE


Então... nosso templo  tem se tornado um pequeno campo de batalha! Ânimos exacerbados,  discussões acaloradas sobre questões meramente humanas... Isso é bom ou ruim?
Vocês podem responder ?  Alguns dirão: sim isso é bom, que cada um se agrupe com seus afins. Outros dirão: isso é ruim, pois divide irmãos que deveriam se unificar.
Eu diria que todos estão certos em suas respostas. É muito bom que os afins se reúnam. É ruim que irmãos fiquem divididos. Mas o que os divide? Ego. Pura e simplesmente o ego. Pois poderiam ser sinceros em suas opiniões  aceitando que o outro não são vocês. Cada um tem seu próprio campo energético, seu grau evolutivo, seu aprendizado a fazer.
E esse ego se infla quando cada qual quer ter a razão sobre os assuntos pautados. Usem dessas discordância  num grande exercício de desapego e de autenticidade.
Já falamos anteriormente sobre  tirar finalmente as máscaras. É necessário e urgente.
Mas, o que são essas máscaras? É necessário que duelem para que ela caia? Certamente que não.
Vocês estão aprendendo a serem autênticos, hoje têm a coragem de serem honestos em suas cogitações, o discernimento chega a todos de forma irrefutável.
Apenas, isso poderia ser feito de forma mais inteligente. Sem contendas. É  preciso ser autentico, mas é necessário também discernir os limites da franqueza. E esse limite só se fará se houver amorosidade.
Eu disse: amorosidade, não bajulação. Tenho ouvido nesta dimensão  muito ruído. Alguns achando que ser amoroso é bajular, concordar ( verbalmente) e discordar na mente e espírito.
Assumam o risco da autenticidade. É o ponto de partida para que sejam finalmente reais e verdadeiros. Não é preciso para isso se voltarem contra tudo e contra todos. Isso deixa de ser autenticidade e passa a ser revanchismo.
Esse é um templo onde se pauta a reconstrução humana. Re-construir é destruir o velho, o gasto, o desnecessário. E bajular, aceitar velhos paradigmas os torna velhos alunos repetindo velhas lições.
A atualidade humana prima pela conceitualização, e ainda que queiram renovar-se, continuam presos a conceitos arcaicos e gastos.
É lícito e proveitoso discutirem questões humanas, é saudável as opiniões serem manifestadas, porque essa troca fará com que todos cresçam e aprendam.  Não há o certo ou errado, pensar que existem é conceitualização.
 É fazer e construir o pré-conceito de que se deve falar  e agir somente com palavras doces. Percebam que os grandes mestres deixaram suas lições sem medo de serem taxados de rudes e desprovidos de amorosidade.
Eles não diziam apenas coisas bonitas e para agradar o coração do irmão, ou como vocês dizem: ficar bonito diante do outro.
Eles diziam verdades, e nem todos estão prontos para ouvir e viver as verdades alheias, tão convencidos estão das suas próprias.
Muitos bajulam e apóiam o irmão de forma doce em palavras buscadas na espiritualidade e não a sentem, e se o coração não sente dessa forma, as palavras são vãs e desnecessárias.
Vocês precisam desidentificar-se. Isso porque ainda se identificam com velhos parâmetros que precisam ser mudados. Identificam-se porque querem ser aceitos e reconhecidos como bons.
Ser bom não é ser conivente com todos os aspectos e pessoas. Ser bom é querer dar o seu melhor, da melhor forma possível.
Os grandes homens, grandes avatares que estiveram neste plano terreno nem sempre foram vistos como bons ou amenos. Muitas vezes foram incompreendidos e difamados, por quê?
Porque foram autênticos . Assumiram o risco da autenticidade ainda que de forma sublime e amena. Realizaram suas missões sabendo que muitas vezes seriam criticados duramente e poucos ouviriam ou aprenderiam o que ensinavam.
Ainda hoje é assim e o será por muito tempo, mas a humanidade caminha para a grande descoberta da liberdade.  A verdade os libertará.
Mas, há que se entender que cada um tem a sua verdade. Respeitem-na.  Respeitar as verdades alheias é um grande passo para se tornarem livres.  Ainda que discordando total e literalmente do outro, respeitem.
Respeitar, não bajular.
Por que estou sendo redundante sobre bajulação? Porque tristemente vejo irmãos com a alma impregnada de ressentimento se abraçarem, dizerem coisas suaves e de alto teor espiritual sem senti-las em seus corações.
 Sejam antes de tudo autênticos, se irmãos se afastarem, desapeguem-se e deixem-nos livres para seguir seus caminhos. Sem afetação, sem constrangimentos. A verdadeira oração é honesta e sincera.
E, quando essa prece de relacionar-se se baseia na falsidade, muito em breve ressuscitará o olho por olho, dente por dente.
A verdade que ouvirem  e lhes tocar o coração será a sua própria verdade. A verdade que não os tocar descartem. Autentica e sinceramente, mesmo que isso proporcione afastamentos.
Parece-lhes arbitrário isso? Eu lhes digo que não é. Cada um se reunirá com os de sua mônada e vibração espiritual, cada um em seu campo evolutivo. Ser autentico é evoluir e deixar para trás o medo. O medo de não ser aceito, entendido, e bajulado.
O que farão quando deixarem o corpo? Acaso levarão consigo as opiniões alheias? Serão elas garantia de salvação espiritual, ou de ascensão?
Ao contrário, na grande balança se pesará a sinceridade na atuação terrena. A autenticidade do coração será sim a diretriz do próximo caminho a que serão destinados.
Digo-lhes que existem  grandes religiosos nos umbrais e reinos abissais, e ferrenhos ateus em campos celestes.
 Grandes religiosos que usaram de bajulação e falsidade tiveram em suas lápides palavras bajuladoras e falsas, porque o discípulo imita o mestre.
 Ferrenhos ateus em atitudes cristãs viveram e deixaram viver. Foram autênticos em suas verdades.
Entendam que podem ser sinceros e autênticos, mas podem estar errados perante os outros.
O que é necessário é entenderem que não é perante  aos outros que devem estar corretos, e sim perante o Eu Interno, o Cristo Interno, inerente a vocês.
Sejam autênticos em suas verdades, despojem-se do medo da não aceitação alheia. Aceitem-se como são.
 Não é preciso para isso combater ou ser combatido, mas o confronto por vezes proporciona o crescimento se um dos lados entender e aceitar a verdade do outro.
Voces serão repudiados por muitos, desprezados por muitos, mas terão a consciência de que fizeram valer a honra e a coragem de serem verdadeiros
Assumam o risco da autenticidade, isso fortalecerá laços que precisam ser fortalecidos e desvanecerá ilusórios laços de amor e aceitação.
Sejam mestres de si mesmos, a isso vieram. É essa a lição que lhes cabe aprender.
Lembrem-se do grande mandamento: amar ao outro como a si mesmo. E, para amar o outro é necessário que aprendam a amar a si próprios. E somente com autenticidade o conseguirão.
Quando vocês estão bem, conseguem fazer o bem. Quando estão forçando-se em ser gentis, amorosos,  esperando que o outro mude “de lado” estão praticando a mesma falsidade que apontam no outro.
Não tenham medo de serem vocês mesmos. Isso é evoluir, crescer, aprender e até ensinar, pois, quando o outro verificar que tomaram postura diante da vida com sinceridade, aprenderão a respeitar  e tentarão também se posicionar com suas próprias verdades.
A verdade os libertará. E a verdade só existe na autenticidade de intenções e atitudes.
Seu irmão no trabalho de reconstrução,
Hanrei Won
17-10-2010
FONTE:http://telepatas.ning.com/forum/topic/show?id=3441329%3ATopic%3A122806&xgs=1&xg_source=msg_share_topic